fundação e história
INSTITUTO ANNA DE MOURA

Em outubro de 1937, falece, na cidade do Rio de Janeiro, o Cônego JOÃO ANTÔNIO DA COSTA BUENO, filho de Maria Cândida, tendo como madrinha vocacional ANNA DE MOURA.

O Sacerdote era pároco da Igreja de São Geraldo, nas Perdizes em São Paulo e havia deixado um testamento, segundo o qual, os bens deixados por ele deveriam ser canalizados em benefício de meninos carentes.

Cônego João da Costa Bueno

O Testamenteiro, senhor Benedicto Sérvulo de Sant´Ana, à época, residente nesta cidade, decidiu investir os bens testamentados na criação de uma Entidade que atingisse os objetivos testamentários.

E assim sendo, no dia 06 de janeiro de 1940 aconteceu a 1ª reunião da Diretoria Administrativa do INSTITUTO ANNA DE MOURA, cujo amparo legal lhe dava o “estatus” de FUNDAÇÃO, conforme se evidencia do Registro do seu 1º Estatuto.

Benedito Servulo de Santana

Nesse mesmo ano de 1940, a Diretoria adquiria vários terrenos na rua Senador Dantas, propiciando o lançamento da pedra fundamental da Entidade.

Rua Senador Dantas – 1940

Passado um ano, isto é, em 1941, deu-se início à elaboração do “projeto de construção”, e já em dezembro do mesmo ano o prédio já estava concluído, visto que fora aproveitado o mesmo projeto de construção do Instituto Dona Placidina, tendo sido construtor o senhor Carlos Alberto Lopes.

Rua Senador Dantas – 1942

Em 1942, no atendimento a orientação testamentária, foi criado o Instituto Profissional Anna de Moura, sob a orientação do então pároco da Matriz de Sant´Anna – Cônego Roque, que por força do Estatuto era o presidente do Conselho Deliberativo da Fundação.

Já em dezembro de 1946, a Entidade deu início a um convênio com o SENAI, e ali passou a funcionar a Escola Profissionalizante. O Senai manteve em atividade aquele estabelecimento de ensino até dezembro de 1951, face aos interesses da Fundação, na época.

Em 1962, tendo Padre Manoel Bezerra de Melo assumido as funções de pároco da Matriz de Santana, consequentemente assumiu também as funções de Presidente do Conselho Deliberativo e, em junho desse mesmo ano, foi criada a OMEC (Organização Mogiana de Educação e Cultura), sendo certo que para tal empreendimento a Fundação Anna de Moura entrou com o capital de 1.251 ações do total de 2.500 ações necessárias para a criação daquela SA.

Em 1963, foi organizada a OMEC S/A e ali foi instalada a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, só que não mais como S/A e sim como Sociedade Civil.

Com a criação da Diocese em 1962, tivemos nosso 1º Bispo Diocesano, o saudoso Dom Paulo Rolim Loureiro, aí então a presidência do Conselho Deliberativo passou a ser daquela autoridade eclesiástica e não mais o pároco de Sant´Anna.

Em 24/abr 1971, o então presidente do Conselho Deliberativo da Fundação, Dom Paulo Rolim Loureiro restaura a Diretoria Administrativa da Entidade, dando posse como presidente ao Dr. Adolfo Martini e como mordomo ao Dr Carlos Garcia.

No ano de 1973, a OMEC entrega o prédio à Fundação. No período de 1973 a 1977, a Fundação cedeu aquelas instalações à Prefeitura de Mogi e ali funcionou algumas repartições da Municipalidade.

No mês de março de 1977 foi celebrada a cessão do referido imóvel à Sociedade Civil de Educação São Marcos, que lá funcionou até 2004.

Mas é interessante lembrar que em 1978, devido a empenho da Diretoria Administrativa da época, a Fundação adquire uma gleba de terrenos localizados na Rua Vasco Cinquini, no Jardim Aeroporto III, cuja finalidade era proporcionar o atendimento aos objetivos Estatutários, visto que a unidade da Rua Senador Dantas estava tendo dificuldade para o atendimento daqueles menores.

No ano de 1981, sob a tutela do Presidente do Conselho Deliberativo, o então Bispo Diocesano Dom Emílio Pignoli, foi iniciado o processo de negociação e acerto para a vinda da Congregação das Servas do Amor Misericordioso, com sede na Itália, que viria para o Brasil a fim de atuar junto à Fundação. Em fevereiro de 1982 foi concretizado o processo.

Naquele mesmo ano, mais precisamente em março, procedeu-se o lançamento da pedra fundamental do prédio da Vasco Cinquini e em novembro do mesmo ano ficaram concluídas as obras do primeiro prédio do conjunto (residência das Irmãs), projetado pelo arquiteto Claudio Martins.

Rua Vasco Cinquini

Face à lavratura do convênio entre a Fundação e a Congregação das Servas do Amor Misericordioso, em 1983 chegaram as máquinas – teares, resultado da intervenção da Congregação em terras italianas.  Como o conjunto projetado ainda não estava pronto, foi necessária a feitura de um galpão de madeira para abrigar as salas de aula, onde as irmãs iriam atuar no atendimento aos menores carentes da região.

Com o passar dos anos devido ao esforço dos membros da Diretoria Administrativa foram sendo executadas partes que completaram o projeto arquitetônico situado na Vasco Cinquini, no seu todo.

Devemos aqui fazer menção à ajuda recebida da Entidade Espanhola “Mannos Unidas”, que em dois momentos da história da Fundação colaborou financeiramente para a efetivação do projeto arquitetônico.

Cabe salientar que quando o Instituto foi implantado no Jardim Aeroporto III, há 38 anos atrás, veio com intuito de transformar a realidade do bairro, pois o território se encontrava em fase de construção, com poucas moradias, falta de saneamento básico, comercio escasso e famílias em situações de pobreza.

Parceria da Prefeitura…

Certificações:

CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Crianças e do Adolescente
COMAS – Conselho Municipal de Assistência Social
CRCE – Certificado de Regularidade Cadastral de Entidades
CEBAS – Certificação De Entidades Beneficentes De Assistência Social
CNEAS – Cadastro Nacional De Entidades De Assistência Social

Diretoria Administrativa – 2020 / 2023

Presidente – Emilio Giner
1º Vice-Presidente – Elias Tomé da Silva Pires
2º Vice-Presidente – Sylvio da Silva Pires
1º Secretário – Antonio Tadeu Caravieri 
2º Secretário – Paulo Roberto da Costa
1º Tesoureiro – Francisco Machado Pires Junior
2º Tesoureiro – Celio Roberto Cunha Mello
Diretor de Patrimônio – Antônio José de Mello

Diretoria / Presidente do Conselho Deliberativo / Sobrinho do Cônego e os Vereadores Edson Santos e Pedro Komura